Gente que fez
Tem gente que passa por este mundo e deixa a sua marca. São pessoas que deixaram um legado, fizeram diferença, e por isso são lembradas. Esta página é uma singela homenagem a estas pessoas, que fizeram história no Prato de Sopa.


Dona Affonsina Proost de Souza
Professora e filantropa, foi co-fundadora da Associação Prato de Sopa Monsenhor Moreira, onde trabalhou em benefício dos pobres até a sua morte.

Monsenhor Moreira
Monsenhor José Benedito Moreira nasceu no Alentejo em Portugal e veio para o Brasil depois de percorrer a Índia, Japão e Estados Unidos. Esteve no Rio de Janeiro, em Petrópolis, onde fundou o Colégio Moreira. Após a proclamação da República, veio para Santos com os mesmos propósitos. Também fundou um colégio modesto na Igreja Nossa Senhora do Rosário e foi capelão da Beneficência Portuguesa. Celebrou a missa no dia da inauguração do monumento a Brás Cubas, fundador da cidade. Apesar da idade avançada, todos os dias ele subia as escadarias do Monte Serrat para chegar à capela de Nossa Senhora e cumprir com suas obrigações sacerdotais. Pelo caminho ia distribuindo santinhos, palavras acolhedoras e socorro aos mais necessitados. Atualmente, esse caminho de escadarias leva o seu nome e recebeu as 14 estações da via-sacra em bronze e pedra-sabão.
Monsenhor Moreira permaneceu em Santos até o ano de 1924, quando foi transferido para o Rio de Janeiro, onde veio a falecer. No período que atuou na cidade de Santos, deixou sua marca de bondade e caridade cristã, tanto que seu nome foi lembrado como patrono da Associação Prato de Sopa..

Dona Ady Proost de Souza Melchert
Irmã de Affonsina Proost de Souza, Dona Ady dedicou a vida ao Prato de Sopa. A atual presidente, que a conheceu, se refere a ela como "a alma do Prato de Sopa". Se acabava algum suprimento, era ela quem corria para suprir a falta. Dedicada e ativa, estava sempre em contato com os pobres, com quem conversava diariamente, utilizando seu talento como professora. Já avançada em idade, a diretoria lhe destinou um apartamento nos fundos da sede, onde viveu seus últimos anos de vida fazendo o que mais gostava: socorrer os pobres.

Maria Luiza da Cunha Magalhães
Entrou para a diretoria do Prato de Sopa em 1940, a convite da fundadora, Dona Affonsina, vindo a assumir a presidência em 1943, cargo em que permaneceu até a sua morte repentina, em 1988. Grande empreendedora e administradora, reformou e ampliou a sede da instituição, estabeleceu parcerias e conseguiu a declaração de utilidade pública para o Prato de Sopa nas esferas municipal e estadual.

Sigefredo Magalhães
Filantropo e empresário de sucesso em Santos, marido de Maria Luiza da Cunha Magalhães, foi grande benemérito do Prato de Sopa, concorrendo com generosos donativos e patrocinando reformas e melhorias na sede da associação. Para homenageá-lo, a instituição deu seu nome a um pavilhão.